quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O Que há por trás da história da chapeuzinho vermelho

A algum tempo atrás, eu li em uma revista superinteressante sobre os contos de fadas. Lá dizia que na verdadeira história da chapéuzinho vermelho contia sexo, canibalismo e a própria chapéuzinho bebia sangue. Depois de ler aquilo, fiquei curioso para ler a verdadeira história da chapéuzinho. Depois de virar mais e mais páginas no google, achei  a verdadeira história.



A verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho

"Certo dia, a mãe de uma menina mandou que ela levasse um pouco de pão e leite para sua avó. Quando caminhava pela floresta, um lobo aproximou-se e perguntou-lhe onde ia._ para a casa da vovó._ por qual caminho, o dos alfinetes ou o das agulhas?_ o das agulhas.O lobo seguiu pelo caminho dos alfinetes e chegou primeiro à casa. Matou a avó, despejou seu sangue numa garrafa, cortou a carne em fatias e colocou numa travessa. Depois, vestiu sua roupa de dormir e deitou-se na cama, à espera.Toc toc._ Entre, querida._ Olá vovó. Trouxe um pouco de pão e leite._Sirva-se também, querida. Há carne e vinho na copa. A menina comeu o que foi oferecido, enquanto um gatinho dizia: “menina perdida! Comer a carne e beber o sangue da avó!”Então, o lobo disse:_ Tire a roupa e deite-se comigo._ Onde ponho meu avental?_ Jogue no fogo. Você não vai precisar mais dele.Para cada peça de roupa (...) a menina fazia a mesma pergunta, e a cada vez o lobo respondia:_ Jogue no fogo... (etc).Quando a menina se deitou na cama, disse:_ Ah, vovó! Como você é peluda!_ É para me manter mais aquecida, querida._ Ah, vovó! Que ombros largos você tem!(etc, etc, nos moldes do diálogo conhecido, até o clássico desfecho):_ Ah, vovó! Que dentes grandes você tem!_ É para comer melhor você, querida.E ele a devorou ."




 Poderíamos considerar que numa sociedade como a nossa, que dessacralizou a realidade e eliminou quase todos os ritos, os contos funcionam como espécie de "rito de passagem" antecipado. Isto é, não só auxiliam a criança a lidar com o presente, mas ainda a preparam para o que está por vir, a futura separação de seu mundo familiar e a entrada no universo dos adultos.
Do ponto de vista da repressão sexual, os contos são interessantes porque são ambíguos. Por um lado, possuem um aspecto lúdico e liberador ao deixarem vir á tona desejos, fantasias, manifestações da sexualidade infantil, oferecendo à criança recursos para lidar com eles no imaginário; por outro lado, possuem um aspecto pedagógico que reforça os padrões da repressão sexual vigente, uma vez que orientam a criança para desejos apresentados como permitidos ou lícitos, narram as punições a que estão sujeitos os transgressores e prescrevem o momento em que a sexualidade genital deve ser aceita, qual sua forma correta ou normal. Reforçam, dessa maneira, inúmeros estereótipos da feminilidade e da masculinidade, ainda que, se tomarmos os contos em conjunto, os embaralhem bastante.

Sabendo disso, como podemos deixar nossas crianças sendo influenciadas por esses contos que lhes ensinam de maneira influenciária a lidar com seus problemas e suas mudanças com a mente corrompida pelo pecado sem a guia de Deus e ainda por cima com eufemismos de histórias que nos passam mensagens subliminares, tendo em prova o fato de poucos conhecerem a verdadeira história de chapeuzinho vermelho, mas mesmo assim ela ter exatamente a mesma influência sobre nossa mente.
Será que temos perguntado a Deus o que ele acha de ensinarmos esses contos a nossos filhos?
Será que sabemos realmente por que as crianças de hoje em dia tratam a sexualidade de forma errada?

Devemos pedir Deus orientação em tudo pois podemos ser influenciados pelo maligno sem nem mesmo percebermos e depois não sabemos de onde começamos a falhar.

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